A professora italiana Elisabetta Trevisan, tal como muitos pequenos investidores, comprou obrigações italianas devido aos elevados retornos e à preocupação com a inflação, levando a um aumento nas participações em obrigações de retalho nacionais.
É relatado que a participação dos pequenos investidores nacionais nos Buoni del Tesoro Poliennali (BTPs), os títulos do Tesouro italiano de médio a longo prazo, aumentou de 6% em meados de 2022 para 13,5% em outubro de 2023, o nível mais alto desde 2014. Este aumento é impulsionado por investidores que procuram evitar taxas de inflação elevadas e ajudar com a enorme dívida pública do país. No entanto, os analistas prevêem que esta tendência poderá abrandar em 2024 devido a potenciais cortes nas taxas de juro do Banco Central Europeu, o que poderá tornar os rendimentos das obrigações do governo italiano menos atraentes para os pequenos aforradores. Além disso, os bancos podem oferecer taxas de depósitos mais competitivas para incentivar os clientes a manterem o seu dinheiro em contas bancárias em vez de investirem em BTPs.