Estudo encontra níveis mais altos de BPA em mulheres grávidas ligadas ao aumento do risco de autismo em filhos.
Um estudo liderado pelo Instituto Florey de Neurociência e Saúde Mental revela que níveis mais altos de BPA em mulheres grávidas estão ligados a um aumento do risco de autismo em seus filhos. A pesquisa, analisando duas grandes coortes de nascimento, descobriu que meninos com níveis mais baixos de aromatase, cruciais para o desenvolvimento do cérebro masculino fetal, eram mais propensos a ter sintomas de autismo ou um diagnóstico verificado se nascessem de mães com níveis mais altos de BPA. O estudo identificou uma via biológica que liga autismo e BPA, informando os reguladores para atualizar as recomendações de segurança para a exposição química durante a gravidez e início da vida.