Pesquisadores do BrainGate desenvolveram uma interface cérebro-computador 97% precisa para tradução de fala, beneficiando pacientes com ELA.
Pesquisadores do consórcio BrainGate desenvolveram uma interface cérebro-computador (BCI) que alcançou até 97% de precisão na tradução de sinais cerebrais em fala, proporcionando avanços significativos para indivíduos com deficiências de fala causadas por condições como a ELA. A tecnologia envolve sensores implantados no cérebro para interpretar sinais cerebrais quando um usuário tenta falar, e foi publicado no New England Journal of Medicine. A pesquisa liderada pelo neurocirurgião David Brandman e pelo neurocientista Sergey Stavisky, da Universidade Brown e UC Davis Health, ajudou Casey Harrell, uma pessoa de 45 anos com ELA, a comunicar seu discurso pretendido efetivamente poucos minutos após a ativação, proporcionando um impacto substancial em sua vida e naqueles que enfrentam desafios semelhantes.