22.300 migrantes senegaleses chegam às Ilhas Canárias, levando o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez a visitar a Mauritânia, o Senegal e a Gâmbia para enfrentar o aumento da migração irregular.
Milhares de jovens senegaleses arriscam suas vidas tentando a perigosa rota do Atlântico para a Espanha em busca de melhores oportunidades de emprego. Apesar de um aumento de 126% nas chegadas de migrantes nas Ilhas Canárias este ano, atingindo 22.300 pessoas, a rota permanece popular devido à falta de oportunidades de emprego e à sobrepesca no Senegal, que muitos culpam os acordos com a União Europeia e a China que permitem que os arrastões industriais estrangeiros pesquem nas águas senegalesas. O primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez deve visitar a Mauritânia, Senegal e Gâmbia para abordar a questão da migração irregular, já que essas nações da África Ocidental servem como plataformas de lançamento para migrantes que viajam de barco.