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A poeira cósmica é mais porosa do que se pensava, afetando a forma como as moléculas se formam no espaço, mas os cientistas debatem sua estabilidade.
A poeira cósmica, essencial para a formação de estrelas e planetas, é mais porosa e esponjosa do que se pensava anteriormente, de acordo com um estudo liderado por pesquisadores da Universidade Heriot-Watt e da Universidade Friedrich Schiller Jena.
Publicado na Astronomy and Astrophysics Review, a pesquisa indica que os grãos de poeira interestelar não são sólidos como rochas, mas se assemelham a esponjas fofas e cheias de vazio com porosidades superiores a 99%, com base em dados da missão Rosetta da Agência Espacial Europeia.
Esta alta porosidade aumenta muito a área de superfície para reações químicas, potencialmente alterando a compreensão da formação molecular no espaço.
No entanto, as descobertas são debatidas, já que alguns modelos sugerem que esses grãos frágeis podem ser muito frios ou facilmente destruídos para corresponder às condições interestelares observadas.
Os cientistas concordam que mais pesquisas são necessárias para resolver a incerteza.
Cosmic dust is more porous than thought, affecting how molecules form in space, but scientists debate its stability.